Em um jogo relativamente fácil, o Brasil de Bernardinho venceu o jovem time de Cuba por três sets a zero, em pouco mais de 1 hora de jogo e sagrou-se tricampeão mundial de Volei. Aliás, o Brasil ganhou tudo neste século, levando os títulos de 2002, 2006 e 2010, todos sob o comando do campeoníssimo Bernardinho.
Os destaques individuais foram mais uma vez o jovem talento cubano Leon e os brasileiros Vissoto e Murilo, que teve uma pequena contusão ao final do segundo set.
No início do jogo, em uma "arena" Romana que mais lembrava aquela do filme Gladiador, com a presença de vários leões, com destaque para o bravíssimo LEÓN cubano, o Brasil se impôs e mostrou quem é o Rei do pedaço. Mesmo com a torcida contra, essencialmente italianos e cubanos, a seleção capitaneada por Bernardinho usou e abusou de seus pontas, tendo um início arrasador, com destaque para todos os fundamentos.
A inexperiência e excesso de ansiedade dos jovens jogadores da ilha de Fidel também contribuíram para que o Brasil abrisse uma grande vantagem nos dois primeiros sets, garantindo um terceiro um pouco mais tranquilo para o Brasil e tenso para Cuba.
Depois, o que se viu foi um passeio brasileiro, que continuava explorando os ataques pelas pontas e se defendendo com bloqueios avassaladores.
Com o título, Bernardinho consolidou o seu grande comando como técnico e pode se vangloriar de ser o único técnico de volei do planeta a ter três títulos consecutivos.
Méritos para os nossos gigantes, tão criticados pela derrota proposital e estratégica contra a Bulgária, mas que puderam mostrar, exatamente contra a Itália, que não precisamos de joguinhos de manipulação para consolidarmos a nossa hegemonia no esporte.
Brasil, o país do voleibol e o novo Rei de Roma.
